Manaus – A cidade de Manaus vive dias de angústia com o desaparecimento do pequeno Arthur Campos Resende, de apenas 4 anos, que não é visto desde o dia 4 de maio de 2025. A mãe do menino, em um apelo emocionado, clama por ajuda para reencontrar o filho, que, segundo ela, está com o pai, que se encontra foragido. “Eu não aguento mais ficar longe do meu filho. Esse homem está desaparecido com o meu filho. Me ajudem, pelo amor de Deus”, desabafou a mãe, que revelou estar com quatro mandados judiciais de busca, apreensão e arrombamento, mas sem sucesso em localizar a criança.
O caso, envolto em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas, mobiliza a população e as autoridades locais. O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), por meio do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos do Amazonas, acompanha as investigações, que buscam agilizar a localização do menino. A iniciativa reforça a importância de informações da comunidade para avançar no caso e trazer Arthur de volta à sua família. A mãe, em prantos, relatou a exaustiva busca pelo filho e a frustração diante das tentativas infrutíferas de encontrar o pai, que, segundo ela, estaria se escondendo para evitar a entrega da criança. “Vou atrás dele, mas ele sempre foge. Estou com mandados, mas não consigo pegá-lo”, disse, em um vídeo que circula nas redes sociais, sensibilizando a população de Manaus. As autoridades pedem que qualquer informação sobre o paradeiro de Arthur seja comunicada imediatamente pelos números (92) 3655-0755 ou (92) 98833-2332, disponíveis de 8h às 17h. A identidade dos denunciantes será mantida em sigilo, e cada detalhe pode ser decisivo para o desfecho do caso. A mobilização em Manaus reflete a solidariedade da comunidade e a urgência de garantir a segurança do pequeno Arthur. Enquanto a mãe enfrenta o desespero de 75 dias sem notícias do filho, a esperança de um reencontro mantém viva a corrente de apoio que se formou na cidade. O caso também levanta questionamentos sobre a efetividade das medidas judiciais em situações de disputa de guarda e desaparecimento, reforçando a necessidade de ações rápidas e coordenadas para proteger crianças em vulnerabilidade.
Fonte: cm7brasil