O Ministério Público de Rondônia participou, na quarta-feira (30/4), de sessão solene no plenário da Assembleia Legislativa para homenagear policiais militares que atuaram nas operações Maximus e Sufocare, realizadas entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025. A solenidade marcou a entrega de Voto de Louvor aos agentes da Força-Tarefa Integrada de Combate ao Crime Organizado (FTICCO), Força Tática do 1º, 5º e 9º Batalhões da PM, Umesp, GAPE e BPTAR, pela atuação conjunta no enfrentamento ao crime organizado.
Representando o MPRO, o promotor de Justiça Anderson Batista de Oliveira, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), destacou a importância do reconhecimento e agradeceu à Assembleia Legislativa pela iniciativa. “A homenagem é justa e muito merecida. Esses homens e mulheres entregaram excelência e qualidade no serviço prestado, especialmente em um dos momentos mais críticos da segurança pública de Rondônia”, afirmou
Crise inédita
Em sua fala, o promotor lembrou que, em janeiro de 2025, Rondônia enfrentou “a maior crise de segurança da sua história”. Segundo ele, apesar da tensão e da aflição vividas naquele período, as forças de segurança atuaram com preparo, disciplina e integração. “Estávamos prontos para a missão. Os resultados positivos que hoje comemoramos são fruto de um trabalho construído com empenho, sistematização de informações, respeito e sincronia entre instituições”, destacou.
Força silenciosa
Em especial, o promotor destacou a atuação da FTICCO, que passou por reestruturação em 2024 e desenvolveu uma metodologia inédita de combate ao crime organizado. “A FTICCO é hoje a unidade com as melhores informações sobre facções criminosas. Atua silenciosamente, anonimamente, com profissionalismo, segurança jurídica e total respeito ao devido processo legal”, declarou.
Segundo ele, os policiais da força-tarefa, mesmo enfrentando riscos e adversidades, “deram o sangue, o suor e parte da vida, com o ideal de servir”. Ele relatou que as operações de inteligência em campo, em territórios hostis, só foram possíveis graças ao trabalho criterioso de levantamento de informações feito por esses agentes.
Compromisso coletivo
Ao final, o promotor de Justiça reforçou que o êxito no enfrentamento à crise de segurança foi resultado da soma de esforços entre os órgãos públicos. “Nosso objetivo comum, dentro das nossas atribuições, é garantir melhores condições de segurança para a população. Esta homenagem pública é uma forma de reconhecimento pelo profissionalismo e dedicação com que cada policial atuou”, concluiu.
Sobre os crimes
As operações Maximus e Sufocare visaram desarticular a ação de facções criminosas envolvidas em vários ataques que incluíram, entre outros crimes, o assassinato de um policial, a queima de vários ônibus de transporte coletivo urbano – o que causou a paralisação desses serviços em Porto Velho por 3 dias -, a destruição de totens de segurança e outros veículos.
FONTE : MP / RO